Segundo dados oficiais da Autoridade do Medicamento (Infarmed) divulgados hoje, a propósito do Dia Mundial da Alergia, em 2017 foram dispensadas 6.127.288 embalagens de anti-histamínicos, sendo os meses de janeiro a maio os que apresentam maior nível de consumo.
Ainda assim, no ano passado registou-se um decréscimo ligeiro na utilização de anti-histamínicos.
Contudo, no período entre 2010 e 2017 o consumo de anti-histamínicos foi quase sempre aumentando, com o último ano analisado a apresentar apenas uma pequena diminuição.
Segundo os dados do Infarmed, entre 2010 e 2013 a despesa com anti-histamínicos diminuiu e a partir de 2014 começou a crescer, atingindo 31,5 milhões de euros no ano passado.
O crescimento da despesa entre 2014 e 2017 deve-se, segundo a Autoridade do Medicamento, à comparticipação de novos medicamentos, à maior utilização de substâncias ativas já comparticipadas e também ao recurso a anti-histamínicos não sujeitos a receita médica.
Mais de 90% dos anti-histamínicos no mercado português são sujeitos a receita médica e 77% são comparticipados pelo Estado a 37%.
Em termos de análise regional, a tendência de consumo é comum a todas, mas Lisboa e Vale do Tejo destaca-se por apresentar consumos mais elevados por mil habitantes, enquanto o Centro é a que mostra menor consumo por mil habitantes.
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