Depois de várias reuniões em Nova Iorque com o general Kim Yong Chol, apresentado como o braço direito do líder norte-coreano, o secretário de Estado norte-americano sublinhou, no entanto, que “ainda há muito trabalho” para fazer.
Apesar destas declarações, Mike Pompeo não se comprometeu com uma data para a eventual cimeira.
Inicialmente, a data avançada foi 12 de junho, em Singapura, mas essa meta foi inesperadamente anulada por Trump em reação à “hostilidade” manifestada pela Coreia do Norte.
Os contactos seriam posteriormente retomados e as negociações estão atualmente a prosseguir em várias frentes.
“Posso dizer que progressos reais foram feitos nas últimas 72 horas para estabelecer as condições” para a realização do encontro, sublinhou Mike Pompeo.
O general norte-coreano deverá agora deslocar-se a Washington para entregar uma carta de Kim Jon-un ao Presidente dos Estados Unidos, acrescentou ainda o chefe da diplomacia norte-americana.
Pompeo sublinhou igualmente que sobre o dossiê norte-coreano “não existem divergências” entre Washington, Seul e Tóquio, estes últimos países da região e fortemente interessados na desnuclearização da Coreia do Norte.
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