"Contactos havidos com o PAN permitiram, efetivamente, identificar muitos pontos de convergência entre ideias do PAN e da minha candidatura", sublinhou a ex-eurodeputada socialista numa declaração à agência Lusa.
Entre esses pontos Ana Gomes apontou "a necessidade premente de defender o meio ambiente, apoiar a transição climática e melhorar os direitos de pessoas e animais".
"É sabido que sou militante do Partido Socialista. Mas entendo que é no quadro de uma convergência de ideias mais alargada, com cidadãos, partidos e forças políticas progressistas, que a minha candidatura a Presidente da República se deve situar. Afirmei desde logo esse propósito quando me apresentei, faz hoje precisamente três semanas", salientou, por outro lado, a diplomata.
Ana Gomes manifestou a convicção de que a estabilidade que todos defendem para Portugal sairá reforçada pela capacidade de a Presidente da República recolher apoios alargados.
"Entendo que essa estabilidade, que todos desejamos e ambicionamos para Portugal e para os portugueses, ficará mais reforçada se a Presidente da República tiver a capacidade de acolher e de integrar na sua proposta apoios políticos alargados. É nesse sentido que saúdo e me sinto muito honrada com o apoio do PAN à minha candidatura", acentuou.
A estabilidade política, segundo a candidata, "passa por essa convergência".
"A Presidência da República tem um papel central na estabilidade do sistema político. Papel central esse que lhe é conferido pela própria Constituição da República Portuguesa, designadamente, em matéria de separação de poderes", assinalou ainda.
O PAN manifestou hoje o apoio público à candidatura de Ana Gomes a Presidente da República na sequência de uma decisão da Comissão Política do partido.
É o segundo partido a manifestar o apoio a Ana Gomes, depois do Livre.
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