Esta onda de violência, no noroeste do país, traduziu-se em 187 atos de vandalismo em 43 cidades, na sequência dos quais foram detidas 287 pessoas.
A posição do chefe de Estado brasileiro, que defende a posse de armas pela população de acordo com alguns critérios, foi feita ao referir-se a um vídeo que mostra os efeitos dos casos de violência no estado do Ceará, em que se vê um edifício em chamas e um homem ameaçando verbalmente Bolsonaro.
“Note a necessidade mais que urgente de se mudar a legislação com a participação de todas as esferas de Poderes e Imprensa. Não porque um marginal ameaça citando o meu nome, mas para mostrar ao povo ordeiro de que lado estão os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, escreveu o Presidente brasileiro, numa mensagem divulgada aa sua conta na rede Twitter.
Numa segunda mensagem, publicada também hoje, minutos depois, Bolsonaro sublinha que são precisos mecanismos que permitam enfrentar as pessoas que cometem os atos de violência.
“Sabem exatamente o que fazem e porquê! Combatê-los é simples e rápido, mas requer que os poderes permitam mecanismos para realmente defender a população! Só fazemos a nossa parte; porém, são necessárias ações para que os agentes de segurança possam dar a efetiva resposta”, assegurou.
O estado do Ceará, no noroeste do país, sofre desde há nove dias uma grave crise de segurança, provocada por dezenas de atos de vandalismo, na sua maioria incendiários, contra veículos, edifícios públicos e estabelecimentos comerciais.
Esta onda de violência aparente ser orquestrada por fações criminais que operam a partir do interior das prisões, realçou o Presidente brasileiro, que prometeu “mão dura” contra a delinquência e o envio para a região de centenas de agentes da Força Nacional de Segurança.
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