“Ficarei encantado de vê-lo com os seus representantes em solo bielorrusso para continuar a servir os nossos valores e crenças comuns”, assinala o telegrama de felicitações enviado ao Papa.
Lukashenko, considerado o último ditador da Europa, assegurou que não perde a esperança de que “os esforços conjuntos conduzam à paz e à tranquilidade na região”.
Lukashenko afirmou-se impressionado com a “sabedoria e clarividência” do Papa e referiu que “foi o primeiro a alertar sobre a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial”.
“É uma pena que aqueles que o deviam ter ouvido não o tenham feito”, disse.
As autoridades ucranianas acusam Lukashenko de cumplicidade com o Presidente russo, Vladimir Putin, permitindo o uso do território bielorrusso para a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro passado.
Lukashenko, que está no poder desde 1994, vai reunir-se na segunda-feira em Minsk com Putin, o que aumentou os receios sobre um possível envolvimento da Bielorrússia numa nova ofensiva russa em princípios de 2023.
A Santa Sé mostrou-se disposta a mediar uma solução para pôr fim ao conflito na Ucrânia.
Em 2020, o líder bielorrusso acusou a Igreja Católica de apoiar a oposição e os participantes nas manifestações antigovernamentais no país, consideradas as maiores de sempre.
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