“É naturalíssimo que as confederações sindicais, como os sindicatos, mobilizem. No caso das confederações sindicais, é até um bom sinal, porque se elas não mobilizarem perdem o contacto com o terreno, e o pior que pode haver é os parceiros económicos e sociais de repente não acompanharem novos sindicatos, novos movimentos”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

Segundo o chefe de Estado, “isso estava a acontecer na sociedade portuguesa desde pelo menos 2017, 2018, em que havia movimentos inorgânicos e havia sindicatos ditos independentes que não tinham nada a ver com as confederações”.

“É natural que as confederações queiram dizer: estamos vivas e temos um papel a desempenhar. Sob pena de isso significar que o sistema político fica mais frágil, fica mais fraco se os parceiros económicos e sociais não representarem as bases”, reforçou.

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, fez hoje um balanço “muito positivo” deste dia nacional de protesto e afirmou que as manifestações em diferentes setores são uma resposta à “degradação das condições de vida” em Portugal.

Isabel Camarinha falava à margem de um protesto de profissionais de saúde dos hospitais de Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Loures, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

O dia nacional de protesto da CGTP inclui greves e manifestações em vários pontos do país, pelo aumento de salários e pensões, contra a subida do custo de vida e pelo emprego com direitos.

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