Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a família dos cadetes que iniciam o seu percurso de formação militar deve continuar a promover o seu amparo, mas ter presente que "apenas se engrandece no seio da instituição militar".
"Uma instituição militar que, no quadro da Constituição que nos rege, é o garante do Estado de direito democrático, mas que merece em todos os instantes o respeito por parte das instituições políticas, económicas, sociais e culturais", frisou o chefe de Estado.
O comandante supremo das Forças Armadas falava na Base Aérea nº 1, em Sintra, por ocasião da abertura solene do ano letivo da Academia da Força Aérea, entrega de cartas de curso, diplomas e espadins aos alunos do curso anterior e entrega de prémios aos militares que se distinguiram no ano anterior.
"Esta academia, para além de uma referência no ensino de excelência, é também a forja dos líderes militares de amanhã, dos homens e das mulheres que irão realizar o exercício do comando nos complexos palcos de batalha que vão surgindo em todo o universo e que irão exigir de vós muito mais do que hoje podemos imaginar", salientou o Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente destacou ainda a importância de os alunos obterem "competências humanas, técnicas e militares" e agradeceu aos docentes da Academia da Força Aérea "pela notável, determinada e ilustre tarefa" de ensinar "a antepassada arte de comandar os exércitos".
"O espírito do nosso tempo dita que os homens e as mulheres das nossas Forças Armadas sejam dotados não só de uma sólida base de valores e teórica, mas também de uma formação multidisciplinar que lhes permita uma adequação permanente às constantes mudanças do mundo", vincou.
O chefe de Estado foi recebido com honras militares pelo corpo de alunos da Academia da Força Aérea e assistiu à lição inaugural da academia, pelo capitão engenheiro aeronáutico João Caetano, sobre as tecnologias avançadas inspiradas na natureza de "Nano-UAV, Potencial para ‘Intelligence' e Defesa".
O major general comandante da Academia da Força Aérea, Rafael Martins, informou que no novo ano letivo em curso ingressaram 181 alunos, dos quais seis de Angola e um de Moçambique.
"É na excelência do ensino, integrado no Instituto Universitário Militar, que se racionalizam recursos e se desenvolvem áreas de saber, elevando o padrão de conhecimento e competências dos militares das Forças Armadas", salientou Rafael Martins.
Na entrega de prémios aos militares que se distinguiram no anterior ano letivo participaram também o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, o presidente da comissão parlamentar da Defesa Nacional, Marco António Costa, e o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta.
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