“Decidi designar para o cargo de futuro primeiro-ministro Ludovic Orban”, anunciou Iohannis, com Orban a seu lado.
Líder do Partido Nacional Liberal (PNL, centro-direita), Ludovic Orban, 56 anos, antigo ministro dos Transportes, comprometeu-se a “reforçar o Estado de direito e a independência da justiça” e a “restabelecer o equilíbrio” da economia, depois do acentuado aumento da despesa pública dos últimos meses.
“Colocarei toda a minha experiência e a minha energia ao serviço do interesse público”, afirmou.
O primeiro-ministro indigitado tem agora um prazo de dez dias para formar governo e submetê-lo a votação no Parlamento, onde precisa do apoio de uma maioria simples (233) das duas câmaras.
Se for empossado, o governo dirigido por Orban estará em funções pouco mais de um ano, até às próximas legislativas, previstas para dezembro de 2020.
Nascido em Brasov (centro) numa família da minoria húngara, Ludovic Orban tem o mesmo apelido que o primeiro-ministro nacionalista da Hungria, mas pouco mais em comum com Viktor Orban, já que se define como “um europeísta convicto”.
Os liberais romenos constituem o segundo maior grupo parlamentar, a seguir aos sociais-democratas, com 95 deputados num total 465, precisando de recorrer a acordos com outros partidos.
Ludovic Orban disse-se confiante no apoio de cinco partidos — de centro-direita e centro-esquerda — e dos independentes que votaram a favor da moção de censura ao governo do Partido social-Democrata (PSD).
O PSD de Viorica Dancila anunciou que vai ser oposição ao novo governo.
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