Segundo Hamilton Mourão, a reunião estava marcada para as 12:30 (16:30 em Lisboa) de hoje. A reunião conta com a presença de Bolsonaro, Mourão e dos ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e o general Fernando Azevedo, que ocupa a pasta da Defesa.
O Brasil faz fronteira com a Venezuela no estado de Roraima, que tem recebido desde 2015 milhares de venezuelanos em fuga da crise social, política e económica do seu país.
O deputado (membro da câmara baixa parlamentar) Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente brasileiro, faz hoje uma visita às instalações da Operação Acolhida – criada para atender os imigrantes venezuelanos – na cidade de Pacaraima, localizada na fronteira do Brasil com a Venezuela.
Eduardo Bolsonaro, filho do chefe de Estado brasileiro e que atualmente preside à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (câmara baixa parlamentar) do país, está na cidade brasileira de Pacaraima numa vista oficial as instalações da Operação Acolhida - criada pelo Exército brasileiro com o apoio da Organização das Nações Unidas para atender os imigrantes venezuelanos.
O Governo brasileiro já manifestou publicamente inúmeras vezes o repúdio ao regime do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tendo ainda apoiado oficialmente o autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó.
"O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT [Partido dos Trabalhadores], PSOL [Partido Socialismo e Liberdade] e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia", escreveu o Presidente brasileiro na rede Twitter.
Eduardo Bolsonaro também usou as redes sociais para dizer que torce para que Nicolás Maduro saia do cargo.
"Na torcida para que @NicolasMaduro saia do poder seja lá como for. O pior que pode ocorrer é a sua manutenção no poder com apoio do tráfico de drogas, Hezbollah, Pranes, soldados da ditadura cubana e toda sorte de criminosos. Deus proteja os venezuelanos", escreveu Eduardo Bolsonaro na sua conta no Twitter.
Guaidó anunciou hoje que os militares deram “finalmente e de vez o passo” para o acompanhar e conseguir “o fim definitivo da usurpação” do Governo do Presidente Nicolás Maduro.
“O 1 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje”, disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual está acompanhado por um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.
O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, por seu lado, que está a enfrentar um golpe de Estado, de “um reduzido grupo de militares traidores” que estão a ser neutralizados.
“Informamos o povo da Venezuela que neste momento estamos a enfrentar e desativar um reduzido grupo de militares traidores que se posicionaram no Distribuidor Altamira (leste de Caracas), para promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República”, anunciou o ministro da Comunicação e Informação venezuelano na sua conta do Twitter.
[Notícia atualizada às 16:53]
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