“Estamos em guerra contra um inimigo poderoso e implacável que não respeita nada ou ninguém e que está disposto a usar a violência sem limites, mesmo quando isso significa a perda de vidas humanas, com o único objetivo de causar o máximo de dano possível”, afirmou este domingo Sebastián Pinera.

O Presidente disse entender que os cidadãos se manifestem sobre aquilo que os preocupa, mas classificou de “verdadeiros criminosos” os responsáveis pelos incêndios, barricadas e pilhagens.

Cinco pessoas morreram no domingo no incêndio de uma fábrica de confeção de vestuário alvo de pilhagens no norte de Santiago, elevando para sete o número de mortos desde o início dos violentos protestos no Chile.

As manifestações decorrem desde sexta-feira em protesto contra um aumento (entre 800 e 830 pesos, cerca de 1,04 euros) do preço dos bilhetes de metro em Santiago, que possui a rede mais longa (140 quilómetros) e mais moderna da América do sul, e que transporta diariamente cerca de três milhões de passageiros.

O Presidente Sebastián Pinera decretou o estado de emergência para 15 dias na capital, com sete milhões de habitantes, mas no dia seguinte, no sábado, recuou e suspendeu o aumento.

Contudo, as manifestações e os confrontos prosseguiram, também devido à degradação das condições sociais e às desigualdades no país, onde as áreas da saúde e educação estão quase totalmente controladas pelo setor privado.

Segundo um balanço das autoridades, já foram detidas pelo menos 716 pessoas.

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