“O caráter, a personalidade e a sensibilidade” de Pina Monteiro “exemplifica o que Portugal exige dos seus líderes militares”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na sua intervenção na cerimónia de condecoração, no Palácio de Belém, em Lisboa.

O Presidente da República enalteceu o “conhecimento aprofundado [do general] das Forças Armadas portuguesas” e a “dedicação que sempre colocou ao reforço da afirmação e operacionalidade” daquelas forças.

O general Artur Pina Monteiro, disse, exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas durante mais de quatro anos de “forma devotada competente e autêntica”.

Pina Monteiro, que será na quinta-feira substituído no cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), termina ao fim de 47 anos “uma qualificada carreira militar”, que exerceu “com discreta humildade”, sublinhou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou alguns dos passos da ação de Pina Monteiro como CEMGFA, destacando que foi durante o seu mandato que foram revistas todas as leis relacionadas com a Defesa Nacional e Forças Armadas.

E, nessa tarefa, destacou o Presidente da República, “contou com a orientação e a compreensão do Governo”, nomeadamente, pelo “constante afinco e compreensão do ministro da Defesa Nacional, apoiado pelo secretário de Estado da Defesa Nacional”.

A ação de Pina Monteiro “foi também primordial num período anterior para a menos turbulenta consecução de processos críticos para a Defesa Nacional”, como os da “fusão dos hospitais militares e da reforma do ensino militar.

O antigo presidente da República, Ramalho Eanes, o presidente do comité militar da NATO, Petr Pavel, que se encontra em Portugal para uma reunião de representantes militares da NATO, os chefes de Estado-Maior dos três ramos, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes e o secretário de Estado da Defesa Nacional, o vice-presidente da Assembleia de República Jorge Lacão e vários deputados marcaram presença na cerimónia.