Está previsto “um fluxo de 2.500 autocarros para serem estacionados. Fizemos um cenário base para 4.000 mas temos previsto a possibilidade de 7.200 lugares”, disse o coordenador do grupo de projeto do Governo para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que foi hoje à tarde ouvido na Assembleia Municipal de Lisboa.
O responsável precisou que há dois grandes parques de estacionamento em Lisboa para os autocarros que transportam os peregrinos serem estacionados, estando neste momento a ser criada uma plataforma para serem feitas as inscrições.
Sá Fernandes avançou que há também a possibilidade dos automóveis ligeiros serem estacionados nestes locais, sendo o estacionamento pago e o registo feito na plataforma.
O coordenador do grupo de projeto da JMJ destacou que os lugares de estacionamento disponíveis estão “muito acima da expectativa”, uma vez que as contas estão a ser feitas com valores superiores ao que está previsto.
No entanto, sustentou que “se tem falado muito dos autocarros”, mas “a prioridade é o transporte público”, existindo por isso um reforço deste meio de transporte em que os peregrinos inscritos vão ter um passe que lhes permite andar nos transporte na Área Metropolitana de Lisboa, além de estar já marcados os caminhos pedonais.
Sá Fernandes afirmou que “vai haver constrangimentos e dificuldades” e acrescentou que estão a ser preparadas “grandes campanhas de sensibilização para que as pessoas sejam informadas e avisadas”.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da JMJ, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
A edição deste ano da JMJ conta com a presença do Papa Francisco, que estará em Portugal entre 02 e 06 de agosto.
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