“No olival para azeite prevê-se uma produção de azeitona 25% superior à da campanha anterior e 11% acima da média do último quinquénio”, refere o INE.
No continente, a produção de azeitona para azeite foi de 476 mil toneladas em 2016, sendo que os dados previsionais para 2017 apontam para 595 mil toneladas.
“As condições meteorológicas foram benéficas na fase da floração e vingamento, originando uma carga inicial de azeitona elevada”, enquanto nos olivais regados (e nas situações em que as disponibilidades de água permitiram a antecipação do início e o prolongamento do período de rega) “verificou-se a maturação de grande parte dos frutos, que apresentaram no lagar um conteúdo de gordura superior ao normal”.
Já nos olivais de sequeiro, que representam três quartos (75%) da área total desta cultura, “a situação de seca meteorológica não permitiu o desenvolvimento de toda a carga de azeitonas, registando-se queda precoce ou engelhamento dos frutos nos ramos”, adianta.
No entanto, a precipitação de outubro, apesar de pouca, “permitiu alguma recuperação da produção de azeitona e do seu rendimento de azeite”.
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