O número de hospitalizações e de novos casos continua a baixar, permitindo a entrada em vigor das novas medias em 5 de junho, quatro dias mais cedo que o previamente anunciado.

“As medidas de abrandamento terão efeito a partir de 5 de junho significando de facto o fim do confinamento”, declarou Rutte em conferência de imprensa.

“Assumimos um risco calculado, mas se na próxima semana o céu nos cair na cabeça e se os números aumentarem de novo, estaremos perante uma nova situação”, prosseguiu.

No entanto, e de acordo com os especialistas que aconselham o Governo desde o início da pandemia, essa situação “será pouco provável”, segundo Rutte, que na próxima semana será vacinado, indicou a agência noticiosa holandesa ANP.

O Governo holandês pôs termo recentemente ao recolher obrigatório e autorizou restaurantes e cafés a receberem clientes nas esplanadas.

Os restaurantes estão agora autorizados e servir no interior, até às 22:00.

Os ecrãs gigantes para a transmissão dos jogos do Euro de futebol serão, contudo, proibidos, precisou o primeiro-ministro.

Os museus são autorizados a estar abertos com um visitante por metro quadrado e os teatros e cinemas poderão receber um máximo de 50 espectadores.

O Governo decidiu acelerar o calendário dos abrandamentos para fornecer “mais ar” aos setores da restauração e da cultura, e com a meteorologia a anunciar bom tempo.

“Pensamos que é benéfico um tal fim de semana (…) após tanto tempo” confinados, afirmou Rutte.

“As pessoas, como eu, aguardam com impaciência poderem assistir a um concerto, jantar num restaurante”, acrescentou.

Desde o início da crise sanitária, os Países Baixos, com 17 milhões de habitantes, registaram mais de um milhão e meio de casos de covid-19 e a morte, relacionada com esta doença, de mais de 17.500 pessoas.