O homem, de 35 anos, com nacionalidade portuguesa e residente em Espanha, foi ouvido na terça-feira e o tribunal informou que o juiz decretou que ficava em prisão preventiva, sem possibilidade de ser trocada pelo pagamento de uma fiança.

Segundo as autoridades judiciais, o homem será investigado pela morte de quatro pessoas e tentativa de matar outras sete, no mesmo atropelamento.

Depois do interrogatório, durante o qual decidiu não falar, o homem ficou preso numa cadeia de Madrid, segundo noticiam hoje meios de comunicação social espanhóis.

O português foi detido pela Guarda Civil no domingo por suspeita do atropelamento mortal em Torrejón de Ardoz, na região de Madrid, depois de ter fugido do local, com dois filhos menores, de nacionalidade espanhola, dentro do carro.

O homem foi entregue à Polícia Nacional, enquanto os dois filhos, de 16 e 17 anos, que o acompanhavam, foram entregues à mãe pelas autoridades.

O atropelamento ocorreu cerca das 02:00 de domingo, quando duas famílias celebravam um casamento num restaurante.

Segundo as primeiras investigações realizadas pela polícia, várias pessoas que não foram convidadas e que tinham divergências com alguns dos participantes na celebração foram ao local e gerou-se um confronto.

No decorrer do confronto, em circunstâncias que estão a ser investigadas, um carro com quatro ocupantes atropelou mais de uma dezena de pessoas.

Quatro pessoas morreram e quatro ficaram gravemente feridas, especificaram fontes policiais e do serviço de urgência 112, que enviaram várias equipas para o local.

Os mortos são uma mulher de 66 anos, dois homens de 68 e 37 e um menor, de 17 anos, todos espanhóis.

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