O Movimento Passe Livre convocou o protesto para denunciar o aumento de 5,26% no preço dos bilhetes da rede de transportes públicos (autocarro, metro e comboio), que passou dos 3,80 reais (cerca de um euro), para os 4 reais (1,05 euros).
“Os brasileiros com um salário mínimo vão destinar 20% deste ordenado somente para pagar os bilhetes de autocarro e quem necessitar de integração total dos transportes públicos vai destinar 325″, disse Francisco Bueno, 21 anos, membro da Movimento Passe Livre.
A concentração, para a qual o grupo esperava a presença de cerca de 10.000 pessoas, partiu do Teatro Municipal, no centro da capital de São Paulo, e passou pela autarquia para chegar à sede da Secretaria de Segurança Pública regional.
O protesto, acompanhado por um forte dispositivo policial, decorreu pacificamente até que um grupo de manifestantes invadiu a estação de metro de Brás, o que levou à intervenção dos agentes, que lançaram gás lacrimogéneo.
Como resultado do confronto, registaram-se alguns danos em material público e pelo menos um polícia sofrimento ferimentos, de acordo com imagens da GloboNews.
Os manifestantes garantiram que vão continuar a lutar contra os aumentos dos preços.
Em junho de 2013, o Movimento Passe Livre também foi o principal motor dos protestos em São Paulo pelo aumento do valor dos bilhetes de transporte público, que depois se espalharam ao resto do país.
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