Carlos César falava no final da reunião semanal da bancada do PS, depois de confrontado com o teor do mais recente relatório do Conselho de Finanças Públicas (CFP), que adverte para os riscos da situação no Novo Banco e prevê um crescimento económico de 1,6% em 2019, uma redução do défice para 0,3% e um ligeiro aumento do investimento este ano, antecipando uma desaceleração do crescimento económico até 2023.
"A nossa conduta é sempre a de considerar com a máxima atenção e máximo respeito todos os pareceres prospetivos e retrospetivos de todas as instituições que têm justamente por finalidade fazer essas avaliações, o que inclui naturalmente o CFP", reagiu o líder da bancada socialista.
De acordo com o líder da bancada socialista, "o objetivo central é que o país continue a crescer acima da média da zona euro e da União Europeia - e esse objetivo permanece atual".
"No que toca à situação da banca em Portugal, o que nós sabemos dizer, porque corresponde à realidade, é que herdámos uma situação verdadeiramente caótica e preocupante para a economia portuguesa e para a credibilidade do sistema financeiro em geral. Hoje temos duas instituições bancárias em particular, nas quais estamos mais empenhados para que também essas instituições alcancem a estabilidade necessária", acrescentou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
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