A posição consta de três projetos de resolução, um de cada partido, aprovados na Assembleia da República, com os votos de PSD, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e BE e do deputado do PS eleito por Évora, Norberto Patinho, e a abstenção da restante bancada socialista, revelaram hoje à agência Lusa fontes partidárias.
A requalificação da Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), situada na periferia da cidade, são reivindicadas pela diretora do Agrupamento de Escolas n.º4 de Évora, Maria de Lurdes Brito, pelo menos, desde junho de 2017.
Na altura, a responsável enviou um ofício sobre a necessidade de obras na escola aos deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Évora e aos então candidatos à presidência da câmara municipal nas autárquicas de 2017.
Segundo o projeto de resolução do PSD, a requalificação da escola "torna-se urgente", porque o edifício "apresenta uma degradação acentuada, com a agravante de existirem coberturas de fibrocimento com amianto que apresentam fissuras bastante avançadas".
Além disso, sublinharam os social-democratas, "chove em muitas das salas de aula" e a cozinha "tem canalizações ferrugentas que rebentam constantemente e não é possível ligar ao mesmo tempo diversos dos equipamentos elétricos".
Já os centristas referiram no seu projeto que a ESAG "leciona sem ter garantidas as condições mínimas quanto ao edificado" e que "está a prejudicar o normal funcionamento das aulas" e a colocar "em causa a segurança dos cerca de 600 alunos".
"Chuva nas salas de aula, curto-circuitos com danos irreparáveis nos computadores, ruturas na canalização e fissuras na cobertura de fibrocimento com amianto do pavilhão desportivo - cuja utilização está dependente das condições climatéricas - são algumas das graves deficiências denunciadas por encarregados de educação e professores deste antigo liceu", apontou o CDS-PP.
O PCP também exigiu no seu projeto de resolução a requalificação urgente da escola, nomeadamente a "remoção das coberturas de fibrocimento", assim como uma "intervenção estrutural nos vários edifícios que compõem o complexo educativo".
"Há muito que os problemas da ESAG são conhecidos e têm vindo a agravar-se" e "as consequências mais visíveis da degradação" são, entre outras, a limitação da utilização do pavilhão gimnodesportivo devido à existência de fissuras nas placas de fibrocimento na cobertura", alertaram os comunistas.
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