"No dia em que nós estamos a tratar do programa eleitoral do PSD e até integrá-lo com a questão europeia, eu não vou naturalmente falar da moção de censura. Agora há uma coisa que nós sabemos, o PSD é uma oposição responsável, é um partido de Governo, não é um partido de protesto, e isto é uma marca de água do PSD", afirmou em declarações aos jornalistas.

Questionado se com estas declarações estava a criticar o CDS, Paulo Rangel voltou a escusar-se a responder diretamente, afirmando, no entanto, que "cada um fica com as suas atitudes".

"Eu estou a qualificar o PSD, não estou a desqualificar os outros, mas claro que cada um fica com as suas atitudes", acrescentou.

O cabeça de lista do PSD ao Parlamento Europeu, que participa nos trabalhos da 1ª Convenção Nacional do Conselho Estratégico Nacional (CEN) que decorre hoje em Santa Maria da Feira, reiterou que este não é o momento para falar desta moção de censura.

"Claro que toda a gente sabe que o governo merece ser criticado, e eu tenho-o o feito aliás muitas vezes e o PSD também. Volto a dizer que o PSD é um partido que está na oposição responsável, mas é um partido com vocação de governo natural e que não é um partido de protesto", sublinhou.