A operação de buscas com mandado judicial, e uma autorização pela presidência da Assembleia da República, com a concordância do grupo parlamentar do Chega, visa apreender mais um conjunto de malas de viagem que não foram apreendidas durante a operação da última semana.
"Foram hoje realizadas buscas e apreensões no gabinete do deputado Miguel Arruda na Assembleia da República. Esta ação foi presidida por magistrada do Ministério Público, tendo a Assembleia da República prestado toda a colaboração na realização da diligência", refere-se.
Sobre esta operação, a assessoria de imprensa do Chega divulgou uma mensagem segundo a qual o partido “autorizou hoje que as autoridades policiais e judiciárias se deslocassem ao gabinete” do deputado Miguel Arruda, que passou à condição de não inscrito na sexta-feira.
Segundo o partido liderado por André Ventura, “as autoridades pediram acesso e o Chega facultou esse acesso depois de já ter alertado o presidente da Assembleia da República, na ultima quinta-feira, para a situação e tendo solicitado hoje, por email, a remoção das malas”.
De recordar que o deputado Miguel Arruda, eleito pelo círculo eleitoral dos Açores para a Assembleia da República, é suspeito de furtar malas em aeroportos e já foi constituído arguido. Desfiliou-se do partido e passou a deputado não inscrito, deixando de integrar o grupo parlamentar do Chega.
Na semana passada a PSP efetuou buscas nas casas de Arruda em Lisboa e em São Miguel. Até agora, afirmou ser inocente e garantiu que as 17 malas encontradas em sua casa são suas.
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