Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP revela que, no âmbito desta operação “de grande envergadura”, foi dado cumprimento a 18 mandados de busca domiciliária em Lisboa, Loures e Sesimbra, sendo o Bairro Quinta do Loureiro “o epicentro destas práticas criminais”.

De acordo com a PSP, este grupo de 13 homens e sete mulheres “operava com alguma violência e mostrava-se extremamente alertado para a presença policial com a utilização de várias ‘barricadas’ para impedir o acesso da polícia ao interior do bairro”.

O grupo contava ainda com o uso de “diversos vigias” para alertar para a presença da polícia, sendo que, através deste ‘modus operandi’, os residentes naquele bairro viam “fortemente condicionadas as suas rotineiras deslocações entre o exterior e as suas residências”.

Além disso, “eram confrontados com um tráfico direto ao consumidor no hall de entrada” do prédio “onde estava instalada a ‘banca’ de droga”.

Com as detenções, a PSP acredita que conseguiu dar “um duro golpe no tráfico de estupefaciente no Bairro Quinta do Loureiro e devolver, em parte, o sentimento de segurança nesta população, garantindo-se assim alguma normalidade ao seu quotidiano”.

Durante a operação foram apreendidas mais de 2.500 doses individuais de heroína, mais de três mil de cocaína, perto de 12 mil de haxixe, 10 de liamba, 115 de ecstasy, mais de 28 mil euros, três armas de fogo e várias munições.

Segundo disse à agência Lusa, na quinta-feira, o comissário André Teixeira, da PSP, algumas pessoas foram detidas em flagrante a vender droga na via pública e outras no interior das habitações.

A investigação ao tráfico de droga naquele bairro durava há seis meses, indicou a PSP.

Os detidos aguardam o primeiro interrogatório judicial para conhecer as medidas de coação.

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