“Derrotámos a principal mentira sustentada pelo Estado [espanhol]. A justiça alemã nega que o referendo de 01 de outubro tenha sido uma rebelião. Cada minuto que os nossos companheiros passam na prisão é um minuto de vergonha e injustiça. Vamos lutar até ao fim e vamos ganhar!”, escreveu Puigdemont na sua conta na rede social Twitter.
O ex-presidente do Governo catalão reagia assim à decisão do tribunal alemão de Schleswig-Holstein de autorizar a sua extradição para Espanha para responder perante a justiça deste país por um alegado delito de peculato (desvio de fundos), mas não pelo crime, mais grave, de rebelião.
Puigdemont fugiu de Espanha depois de Madrid ter decidido, em 27 de outubro de 2017, intervir na Catalunha na sequência da tentativa, que liderou, de criar uma República independente naquela comunidade autónoma espanhola.
O ex-presidente do executivo catalão fugiu inicialmente para a Bélgica, mas foi apanhado este ano pela polícia alemã.
As autoridades alemãs estudavam até agora a resposta a dar à justiça espanhola que pediu a sua extradição para responder em tribunal por delitos de rebelião, sedição e peculato.
O tribunal alemão indicou que não vê que seja inconveniente ou que haja impedimentos à extradição de Puigdemont, sem dar uma data ou um prazo concreto para que a operação se realize.
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