Do total de vítimas, pelo menos 2.332 eram civis, dos quais 551 menores e 398 mulheres, que morreram nas províncias de Hasakah, Raqa, Alepo, Idleb e Deir Ezzor durante os 25 meses de bombardeamentos da coligação dirigida pelos Estados Unidos.

Nos ataques aéreos também morreram 6.846 militantes do grupo extremista Estado Islâmico, a maioria estrangeiros e vários dirigentes da organização, como os chefes militares Abu Omar al-Shishani e Abu Hija al-Tunisi, adiantou o OSDH.

Foram igualmente mortos pelo menos 141 combatentes da antiga Frente al-Nusra, ramo sírio da al-Qaida, que em julho de 2016 se desvinculou do grupo liderado pelo egípcio Ayman al-Zawahiri.

Outros 167 milicianos de diferentes grupos ‘jihadistas’, incluindo alguns dos seus líderes, morreram nos bombardeamentos da aliança internacional.

O OSDH tem ainda registada a morte de 10 combatentes e dirigentes do Exército de Khalid bin Walid, ligado ao Estado Islâmico, num bombardeamento de aviões que “não se sabe se pertencem à coligação ou não”.

Os ataques aéreos da coligação mataram ainda 140 efetivos das forças governamentais sírias.

Atualmente a coligação está a dar cobertura aérea à ofensiva das Forças Democráticas da Síria, aliança árabe-curda, contra o principal bastião do Estado Islâmico no país, Raqa.