De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, a Dinamarca era o país com maior número de crianças em serviços socioeducativos, com quase nove em cada dez crianças (87,5%) a frequentar creches ou ATL, seguindo-se a Suécia (70,4%) e o Reino Unido (64,7%).

No extremo oposto da tabela estavam a Letónia (0,9%), a Croácia (1,9%), a Eslováquia (2,5%) e a Espanha (3,5%).

A falta de necessidade foi a principal razão para a não frequência de creches ou ATL em Portugal (75,8%), acima da média da UE (67,8%), seguindo-se problemas financeiros: 14,2% (UE 16,2%).

Das crianças portuguesas até aos 12 anos que frequentavam creches ou ATL, 31% estavam inscritas em instituições não gratuitas (UE 29,3%) e 6,5% em gratuitas (UE 9,5%).