"Hoje vamos lançar uma nova norma e a indicação genérica é que quem entra em Portugal tem de ficar em isolamento profilático 14 dias", anunciou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, na habitual conferência de imprensa de ponto de situação.

Pode haver exceções à regra, explicou: "as autoridades de saúde competentes da região para onde estas pessoas vão, podem sempre fazer uma avaliação mais fina do risco e tomar medidas que excecionem esta regra"

Vão sair sair também normas sobre os protocolos de entrada e saída em casa. Muitas são de bom senso e higiene básica, disse a diretora, dando um exemplo: "antes de entrar em casa sobretudo se vivermos acompanhados, deixar os sapatos à porta e calçar uns chinelos do lado de lá". "Pequenos gestos que minimizam e são medidas de prevenção que somados podem fazer a diferença".

Hoje Graça Freitas foi especialmente incisiva sobre a gestão dos lares de isosos. "Quero deixar desde já um apelo - que os lares se organizem de alguma forma para poder perante um caso de um doente internado que manifeste sintomas ser automaticamente retirado de uma zona coletiva e posto num quarto sozinho até fazer um teste - é uma medida de contenção para evitar a propagação dentro dos lares".

Ainda sobre os lares, deixou também a informação que é um "imperativo": "quem entra num lar fica em quarentena 14 dias"

"Se receberem um utente novo, que pode vir infetado, terá de permanecer em isolamento também durante 14 dias. Sabemos que têm muitas dificuldades com espaço, mas é imperativo ter zonas onde se possam isolar quer as pessoas que adoeçam dentro do lar, quer as pessoas que possam entrar de novo que terão de cumprir 14 dias de isolamento".