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O Presidente Emmanuel Macron deverá nomear um novo primeiro-ministro até sexta-feira, que será o sexto desde a sua reeleição em 2022, enfrentando o desafio de negociar um orçamento para reduzir o défice francês.
O jornal Politico aponta como possíveis sucessores de Lecornu os seguintes nomes:
Jean-Louis Borloo, ex-ministro centrista, visto como independente de Macron e capaz de dialogar com a esquerda, mas rejeitado pelo Partido Socialista e afastado da política ativa desde 2014.
Sébastien Lecornu, que renunciou recentemente, mas poderá tentar recuperar o cargo; é próximo de Macron, o que poderia agravar a crise política.
Boris Vallaud, líder do grupo socialista na Assembleia Nacional, que poderia representar a esquerda, mas necessitaria de apoio de centristas e da extrema-esquerda, sendo pouco alinhado com a agenda de Macron.
Pierre Moscovici, tecnocrata e presidente do Tribunal de Contas, capaz de gerir a economia e reduzir o défice, semelhante à abordagem de Mario Draghi em Itália.
O líder do partido conservador Les Républicains, Bruno Retailleau, defendeu que o próximo primeiro-ministro não devia ser aliado de Macron, para refletir a perda de poder do seu campo nas eleições.
A instabilidade política aumenta a possibilidade de novas eleições legislativas e até presidenciais antecipadas, elevando o risco de vitória da extrema-direita, liderada por Marine Le Pen. Se isso acontecer, França poderia ver uma aproximação ao populismo de direita no Conselho da UE, complicando decisões sobre defesa, relações com a Rússia e políticas europeias.
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