O primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu sobreviveu às primeiras tentativas de moção de censura, garantindo a continuidade do Governo e o arranque dos debates orçamentais. A oposição, mesmo unida em várias frentes, não conseguiu reunir votos suficientes para derrubar o Executivo.
França enfrenta uma crise política após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, cujo governo durou apenas 14 horas. Num cenário ainda incerto, a ascensão da extrema-direita e a fragmentação política francesa indicam desafios significativos para a governação e para a estabilidade europeia.
Após a demissão de Sébastien Lecornu, Emmanuel Macron pode nomear um novo chefe de Governo "nas próximas 48 horas", após dois dias de intensas negociações para resolver o impasse político no país.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, afirmou que "há vontade" de que França tenha um orçamento até ao final do ano, nas suas declarações desta quarta-feira após a sua demissão do cargo.
O novo primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, prometeu uma “rutura profunda” com a política do passado, ao assumir funções em substituição de François Bayrou, o centrista afastado no início da semana devido a um polémico plano de contenção orçamental.
Em França tudo pode mudar depois da moção de confiança que será votada hoje. O primeiro-ministro François Bayrou poderá cair e Sébastien Lecornu, atual ministro das Forças Armadas de França, surge como um dos principais candidatos a suceder.