Netanyahu, apesar de sempre muito agressivo na atitude e manipulador na argumentação, deve estar receoso quando nesta segunda-feira chegar à Casa Branca para o terceiro encontro deste ano com Donald Trump. O chefe do governo de Israel sabe que quem tem sido o mais vital apoio dele, o presidente dos
É a cimeira anti-Ocidente. Contra os EUA, contra a NATO e muito contra a Europa (União Europeia + Reino Unido), acusada de ser a fomentadora da guerra na Ucrânia. A Ásia Central junta-se no show organizado pelo líder chinês Xi Jinping, com o russo Putin e o indiano Modi como atores principais. Todos
Numa operação política kamikaze, o primeiro-ministro francês, François Bayrou, vai ao parlamento pedir um voto de confiança no governo já a 8 de setembro. Salvo milagre de última hora, espera-o a desconfiança que implica imediata demissão. As oposições à esquerda e à direita são maioritárias, querem
Não é possível verificar a dimensão rigorosa da adesão ao protesto, até por ter estado espalhado por dezenas de lugares em Israel, mas ficou evidente a participação intensa.
É sabido que em Israel todo o país quer a derrota total do Hamas. Mas há cada vez mais gente a reconhecer que Israel está a massacrar não o Hamas, mas o povo palestiniano. E que o povo que sofreu o Holocausto tem o dever de evitar o sofrimento cruel de pessoas inocentes.
A marcação para o Alasca da cimeira sobre o futuro da Ucrânia tem uma mensagem implícita: a soberania dos territórios negoceia-se, o território pode passar de um país para outro.
Este agosto de férias está a ser para os políticos espanhóis uma pausa para acumularem energia para o combate entre governo e oposições que em setembro vai recomeçar ainda mais feroz. É altamente improvável que Pedro Sánchez, chefe do único governo todo à esquerda em toda a União Europeia, consiga a
A proposta franco-saudita esta semana em discussão, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, na Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução dos Dois Estados, tem trunfos fortes.
A guerra está a impor-se, no cenário global de derrube acelerado da ordem internacional post-1945, como meio de afirmação de poder. É assim que Putin despreza a negociação oferecida por Trump, o presidente dos EUA que, ainda não tinha regressado à Casa Branca e já restaurava o crédito do chefe do Kr
Está em curso a batalha final pelo assalto ao poder político em Espanha. O resultado é incerto, mas as direitas nunca nos últimos sete anos sentiram o regresso ao governo tão ao alcance da mão.
Não há mínimos de humanidade nem de piedade. Nestes últimos 20 meses, entre Israel e Gaza, estão a ser ultrapassados todos os critérios do intolerável sobre a prática de crimes bárbaros. Nós sabemos o que está a acontecer e ao não reagirmos para fazer parar o massacre em curso ficamos sob acusação.
A pistola está sobre a mesa apontada ao Irão mas Trump não está a deixar (é o que repetem fontes que costumam ser fiáveis, reportadas pelo The New York Times) Netanyahu premir o gatilho.
O ódio e o terror voltam a impor-se em modo que configura mais crimes de guerra, com a tropa de Israel a matar, através de bombardeamentos em tapete, para além do que diz serem ativistas do Hamas, também muitas mulheres e crianças.
A América que nos anos 60 de revolução nos costumes e de guerra no Vietname se mobilizou no Woodstock, que cantou com Bob Dylan e Joan Baez, que marchou ao lado de Martin Luther King, agora está transformada no seu contrário.
Elon Musk tem um interesse que explica o furibundo ataque que ele, o amigo que ajudou a instalar na Casa Branca, e parceiros, estão a desencadear contra a Europa. Ficou verbalizado na semana passada, em Munique, por JD Vance, vice na presidência dos EUA: “é a liberdade de expressão”.
Não se fica pelo Canadá e pela Gronelândia, ouvimos com ainda mais estupor que o presidente que se julga dono do mundo também quer Gaza, esvaziada dos seus habitantes.
Donal Trump, logo nas primeiras horas como presidente, quis mostrar que continua o que sempre foi. Quis sacudir a América, galvanizar os que o endeusam, assustar os adversários.