A liderança política alemã está a ser acusada de indecisão, cobardia e falta de solidariedade ao não autorizar o envio para a Ucrânia dos poderosos tanques Leopard II de natureza ofensiva.
O Forum Mundial de Davos ganhou notoriedade como representação concreta do grande poder financeiro, económico e político global. É uma espécie de assembleia das elites mundiais, na tranquilidade de uma sofisticada estância suíça de ski a mais de 1500 metros de altitude.
Estamos perante uma questão essencial: como recoser o tecido democrático esgaçado e rasgado pelo discurso do populismo antidemocrático? A resposta passa certamente por uma outra pergunta: como tratar o desencanto que se está a traduzir, de forma extremada, em revolta das pessoas com o sistema políti
Há que reconhecer que o alemão Ratzinger foi na igreja uma espécie de avô monge sábio. Promoveu na cultura contemporânea, como pensador e investigador, a procura da harmonização entre Fé e Razão. Acrescentou saber teológico, profundo. Foi um baluarte para os tradicionalistas da Igreja.
Pelé triunfou antes de o futebol se tornar uma colossal indústria para ser exibida nos ecrãs. Naquele final dos anos 50 e na década de 60, o tempo em que Pelé mais sambou com a bola nos relvados, o futebol era visto nas bancadas dos estádios e escutado através dos vibrantes relatos na rádio. Pelé ai
A ação pública mais transformadora de António Mega Ferreira terá sido como idealizador e concretizador da Expo-98 como base para transformar a paisagem urbana e cultural de Lisboa, com efeito propagador a todo o país.
O que o Qatargate deixa à vista, designadamente a Moscovo e a Pequim, mas também à cidadania europeia, é que há (houve) elites do Parlamento Europeu disponíveis para, fora de todo sistema de valores éticos, serem compradas.
É improvável que alguma vez saibamos quanta fortuna foi gasta pela monarquia absoluta da família Al Thani para acolher ao longo destas quatro semanas o Mundial de futebol de 2022. Estima-se que está investido mais do que o custo da organização de todos as anteriores 21 edições do Mundial. É legítimo
O poder político chinês, encabeçado por Xi Jinping, está confrontado com um dilema: não quer renunciar à política “zero covid”, mas percebe que é insustentável manter em confinamento centenas de milhões de pessoas que estão furiosas.
Asra Farabi nasceu em Teerão em 1979. Tem os mesmos 43 anos que o regime teocrático fundamentalista instalado pelo aiatola Komeyny. Ela participou nos protestos de há três anos por todo o Irão contra o disparo do preço dos combustíveis e a vida com a carestia, agravada pelo embargo ocidental. O prot
A liberdade passa pela aceitação da divergência e do conflito, com respeito pelo adversário e por regras comuns. A América que respeita estes valores da liberdade mostrou que está desperta.
O resultado destas eleições e o que vem a seguir está muito incerto. O mais inquietante é o tribalismo que, com delirantes teorias conspirativas, está a pôr em causa a qualidade da democracia na América.
Tivemos os negacionistas da Covid, também os que recusam que estejamos em emergência climática. Agora, no Brasil, temos a escalada da realidade alternativa que se traduz pela rejeição da eleição como apuramento supremo de uma escolha democrática.
Um homem de uma família de migrantes hindus é, por reconhecimento de competência, o novo primeiro-ministro britânico e o primeiro não branco neste alto cargo.
Os atuais oito meses de guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia já são demasiado tempo de muito sofrimento.
Não podemos continuar espetadores passivos da escalada do sofrimento, das mortes e da devastação na Ucrânia.
A enorme bola de fogo que quebrou a longuíssima e muito vigiada ponte de Putin, a única que liga a península ocupada da Crimeia à Rússia e símbolo desse furto, dispara um receio: o de que o chefe do Kremlin, pressionado pelos ainda mais falcões do regime, em retaliação e desespero, atire a Ucrânia,
Lula recebeu 57 milhões de votos, Bolsonaro teve 51 milhões. Os quase cinco milhões de brasileiros que votaram na senadora Simone Tebet, candidata do MDB e muito apoiada pelo agronegócio vão ter muita da influência decisiva no apuramento do vencedor desta eleição, após mais quatro semanas de campanh
Os perversos cataclismos representados por partidos ultras deixaram de ser argumento barreira. A crise que a guerra precipitou está a inclinar a Europa para abrir portas à direita fora do sistema. Na Suécia, há duas semanas, embora com travões dos partidos clássicos nas direitas. Em Itália, as porta
A direita ultra tem o triunfo prometido nas eleições do próximo domingo em Itália. A mulher destinada a chefiar o governo de Roma é Giorgia Meloni, líder que reconhece ter sido magnetizada por Trump e que quer seguir a prática governativa do húngaro Orbán.
Os Windsor, omnipresentes no palco público, cultivam a sedução, levada ao máximo nos acontecimentos cerimoniais em que são insuperáveis: batizados, casamentos e funerais.
Esta mulher que agora se impõe como herdeira política da dama de ferro Margareth Thatcher, quando miúda pedia aos pais, militantes da ala esquerda do partido Trabalhista, para a levarem com eles às manifestações antinucleares
Simone Tebet tem apenas 2% das intenções de voto para as eleições presidenciais brasileiras com primeira volta daqui a 34 dias. Mas esta candidata do centro-direita (MDB) foi a melhor e mais eficaz a argumentar no primeiro debate com todos os seis candidatos.