A mensagem que os eleitores de Taiwan deixaram nas urnas é a de que querem continuar pelo mesmo caminho da independência, fora de qualquer tutela de Pequim. É um resultado que, provavelmente, vai fazer crescer a pressão chinesa sobre a ilha que a China reivindica como património inalienável e, assim
A barbárie está a instalar-se diante de nós todos e não há no mundo civilizado quem esteja a mostrar vigor e grandeza para a parar. É um muito mau sinal nesta entrada em 2024.
O surpreendente acordo agora alcançado no Dubai merece ovação de pé por ter derrubado o muro há décadas intransponível, o que barrava o caminho para o fim progressivo das energias fósseis.
Qual é o cenário para o nosso futuro? É como se estivéssemos numa rasteira ilha deserta. O nível da água do mar sobe incessantemente. Vamos tendo cada vez menos terra. Sabemos que se continuarmos à espera em inação, vamos acabar por naufragar. Isto já é a realidade em alguns territórios no Pacífico
Milei entra em funções em 10 de dezembro e tem tempo curtíssimo para apresentar resultados. É provável que a realidade o obrigue a voltar à motoserra, agora para cortar muitas das promessas da campanha.
Está tudo acordado, o Reino de Espanha vai ter provavelmente já a partir da próxima semana (investidura prevista para 15 ou 16) um novo governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez, em coligação com a esquerda mais à esquerda do Sumar, e o apoio parlamentar dos partidos nacionalistas da Catalunha
A Hezbollah é um dos principais procuradores do regime iraniano para influenciar os bastidores no Médio Oriente. Atua conforme os interesses do Irão em modo que permite a Teerão argumentar que não se envolve no conflito.
A grande mobilização dos jovens e do eleitorado urbano está a ser apontada como determinante para a viragem política na Polónia, que volta a ser um país como outros na Europa — deixando a Hungria de Órban mais só no braço de ferro com Bruxelas.
O longo processo de tentativa de investidura da presidência do próximo governo espanhol entra em fase decisiva. Falhada a maioria de direitas, avança a hipótese das esquerdas.
A primeira espera chega ao fim nesta terça-feira. Albert Nuñez Feijóo vai defender a candidatura do PP à presidência do governo de Espanha e submeter-se ao voto dos deputados. Mas está à beira da derrota e de entregar a eleição a Sánchez.
Para muita gente, continua a ser difícil falar no passado sobre os ataques em 11 de setembro de 2001 a Nova Iorque e Washington. Causaram, logo naquele dia, a morte de 2.997 pessoas. Mas introduziram efeitos que perduram hoje, 22 anos depois: da Al Qaeda, do “Estado Islâmico” e da Jihad que se espa
Tornou-se pertinente questionar: o que está a acontecer na África Ocidental e Central que leva à tomada do poder por militares, através da inédita frequência de nove golpes de estado, em sete países, nos últimos dois anos?
Estava anunciado na primeira página dos jornais desportivos espanhóis desta sexta-feira que Luís Rubiales iria atirar a toalha ao chão e deixar a presidência da federação que comanda o futebol espanhol. Afinal, entrincheirado com os parceiros na assembleia federativa do futebol, Rubiales abriu a boc
As discussões em Espanha estão nestes dias mais focadas na atitude desrespeitosa e machista de Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol, do que com a investidura do presidente do próximo governo. O afastamento do grosseiro patrão do futebol, que perdeu representatividade com o abusivo
Há uns 20 lugares no parlamento de Espanha que vão ser discutidos por um punhado de votos entre o PP e o PSOE. Corresponde aos últimos deputados que vão entrar em outros tantos círculos eleitorais onde a disputa é dada como muito renhida. A distribuição desses cerca de 20 lugares está a introduzir d
Os estudos sobre intenções de voto mostram que há uns 16 lugares em outras tantas províncias que estão em cenário definido como de moeda ao ar, tanto podem ir para as direitas como para as esquerdas.
Nahel tinha 17 anos e vivia com a mãe em Nanterre, um quarteirão da periferia de Paris onde abunda a pobreza e a exclusão social. Há um número infinito de quarteirões e bairros assim nas periferias de cidades francesas, locais onde os mais jovens se agrupam em comunidades fechadas a quem não é como