A audiência num tribunal civil federal centrou-se no processo de difamação apresentado em meados de janeiro pelo ator e realizador Justin Baldoni contra o poderoso casal de Hollywood Blake Lively e Ryan Reynolds. Esta ação surge na sequência de uma queixa inicial apresentada pela atriz, que acusava Justin Baldoni de assédio sexual e comportamento inadequado no set da comédia romântica “Never Again”.
Na mais recente reviravolta deste caso, em que ambas as partes respondem mutuamente com queixas e nos meios de comunicação social, Justin Baldoni lançou um site no qual publicou numerosas mensagens e documentos sobre o caso.
No entanto, o juiz Lewis Liman rejeitou hoje a sua última queixa, que incluía mensagens de correio eletrónico e de texto trocadas com o casal Lively-Reynolds, por considerar que violava o procedimento, noticiaram os meios de comunicação social norte-americanos.
O juiz federal de Manhattan ameaçou antecipar a data do julgamento, atualmente previsto para março de 2026, se as partes continuarem a confrontar-se abertamente nos meios de comunicação social.
Justin Baldoni reclama ao casal uma indemnização de pelo menos 400 milhões de dólares. O seu contra-ataque prefigura um longo duelo jurídico entre os campos dos dois atores que protagonizam o filme romântico “Never Again”, lançado em 2024 e realizado pelo próprio Justin Baldoni.
Em dezembro, o New York Times revelou que Blake Lively tinha apresentado uma queixa contra Justin Baldoni e o produtor Jamey Heath por comportamentos e comentários inadequados, nomeadamente de natureza sexual, durante as filmagens do filme.
A estrela da série “Gossip Girl” acusou o ator de ter improvisado vários beijos e o produtor de ter olhado para ela em topless no camarim, quando ela tinha manifestado o seu desconforto.
A queixa refere ainda uma campanha lançada com a ajuda de uma agência de gestão de crises para desacreditar a atriz e as declarações que esta possa ter feito.
Em contrapartida, a queixa de Justin Baldoni alega que Blake Lively tentou “roubar” e “assumir o controlo” do filme e da sua promoção. Acusa-a de extorsão, difamação e violação da sua privacidade.
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