De acordo com o corpo da guarda prisional, a situação já se encontra controlada, estando os reclusos já fechados.
Segundo a mesma fonte, os presos queriam comprar tabaco na cantina do estabelecimento prisional, mas a quantidade autorizada para esta semana já está esgotada.
A fonte disse ainda que foram chamados os guardas prisionais que estão de folga para reforçar a segurança da cadeia de Izeda.
Em resposta enviada à Lusa, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) nega “em absoluto que se tenha verificado quaisquer incidentes no Estabelecimento Prisional de Izeda”.
A DGRSP indica que os reclusos regressaram às celas, após o almoço, “sem qualquer tipo de problemas”, e que não houve recurso à força ou à utilização de meios coercivos.
“A única ocorrência anómala, verificada até ao presente momento no Estabelecimento Prisional de Izeda foi a de alguns papéis que foram queimados dentro de um caixote do lixo, situação imediatamente sanada”, esclarece ainda a DGRSP.
A situação ocorreu numa altura que o corpo da guarda prisional está em greve para exigir a revisão do estatuto, atualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, um novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.
[Notícia atualizada às 15h37 - Inclui motivo dos distúrbios relatados pelo corpo da guarda prisional e declarações da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais a negar os incidentes]
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