Canais de aviso da Proteção Civil:

  • Canais institucionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil:
    • Website
    • Telefone: 214 247 100
    • E-mail: geral@prociv.pt
  • Órgãos de comunicação social;
  • App MAI Mobile;
  • SMS georreferenciado para a população localizada em área de risco.

Estes canais são complementados com outros de âmbito local, tais como:

  • Sirenes na faixa costeira, acionadas por Municípios (risco de tsunami), ou na zona de autossalvamento, acionadas por Donos de barragens (risco de rotura de barragens);
  • Megafones ou sinos acionados em pequenas comunidades (multi-riscos, mas em especial incêndios rurais);
  • Painéis informativos eletrónicos (risco de tsunamis);
  • Porta-a-porta (multi-riscos).

A Depressão Martinho entrou em força e fez-se sentir por todo o país. Os ventos fortes e a chuva criaram estragos de milhares de euros, desalojaram 15 pessoas e deslocaram 13.

Foram registadas 5.800 ocorrências, com maior incidência na área da Grande Lisboa (35%), seguindo-se Setúbal, Porto e Coimbra, sobretudo pela queda de arvores, de objetos e algumas inundações.

A Proteção Civil alertou para a continuação do mau tempo nos próximos dias, principalmente nas regiões norte e centro.

O Instituto Português do Mar e da atmosfera (IPMA) avisou também para a ocorrência de precipitação persistente e por vezes forte, ventos e agitação marítima com mais evidência no litoral, e neve para os pontos mais altos da Serra da Estrela.

Recomendações

Para garantir a segurança, a Proteção Civil recomenda que as pessoas adotem medidas de prevenção e se mantenham alerta. Segundo as autoridades de segurança pública, para o impacto destes efeitos poder ser minimizado é necessário:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, retirando objetos que possam ser arrastados e criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir que as estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, estão fixas;
  • Ter especial cuidado quando se circula ou permanece junto de árvores e áreas arborizadas. É importante estar atento para a possibilidade da queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da zona costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da beira mar;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

A precipitação intensa e os ventos fortes podem provocar:

  • A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
  • A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
  • Deslizamentos, derrocadas e outros movimentos de terra motivados pela infiltração da água. Os incêndios rurais ou a artificialização do solo aumenta a probabilidade destas ocorrências;
  • A contaminação de fontes de água potável por terras e areias que se movem por causa dos incêndios rurais;
  • O arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou que não estão devidamente fixadas, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.