“Este ano vamos ter paragem uma paragem cíclica da fábrica um, 50 dias parados no último trimestre para fazer toda a manutenção dessa fábrica”, disse hoje a diretora da Refinaria de Sines, Cristina Cachola, num encontro com jornalistas, naquela unidade industrial da Galp que abastece 90% do consumo nacional de combustíveis fósseis.

Segundo a responsável, a Galp prevê gastar este ano mais de 200 milhões de euros em manutenção e eficiência energética, que representam dois terços dos custos daquela refinaria.

A paragem programada na fábrica um, que faz 47 anos este ano, é necessária para substituir equipamento em fim de ciclo de vida, enquanto as outras intervenções feitas ao longo do ano têm como objetivo reduzir custos de energia e emissões poluentes, explicou Cristina Cachola.

Segundo a empresa, entre 2020 e 2026, o investimento total nesta unidade industrial vai chegar a 1,1 mil milhões de euros.

Cristina Cachola explicou ainda que, mesmo com a paragem, o abastecimento será garantido através de armazenagem ou compra de produtos finais.