A Síria “congratula-se com o acordo relativo à província de Idleb”, indicou uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros citada pela agência oficial SANA.
A Síria “sempre acolheu favoravelmente qualquer iniciativa que permita evitar o derramamento de sangue dos sírios e ajude a restaurar a segurança”, adiantou.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, acordaram a criação de uma “zona desmilitarizada” na província de Idleb, que será patrulhada pelas polícias militares turca e russa.
A ser criada antes de 15 de outubro, a zona desmilitarizada separará as posições das forças governamentais e das milícias da oposição, e terá uma extensão entre 15 a 20 quilómetros.
Para o Irão, aliado do regime sírio como a Rússia, o acordo é um exemplo de “diplomacia responsável”, nas palavras do seu chefe da diplomacia, Mohammad Javad Zarif.
O ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, considerou que o acordo assinado permitirá evitar um assalto ao último bastião rebelde.
A ofensiva preocupa a comunidade internacional devido aos potenciais efeitos catastróficos para a população civil.
Situada na fronteira com a Turquia, a província de Idleb conta com cerca de três milhões de habitantes (incluindo um milhão de crianças), metade dos quais já fugiram de outras zonas do país.
A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já matou mais de 360.000 pessoas, segundo o último balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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