O chefe de Estado falava no Palácio da Presidência, em Maputo, na cerimónia de posse de três ministros: José Pacheco (Negócios Estrangeiros e Cooperação), Max Tonela (Recursos Minerais e Energia) e Higino Marrule (Agricultura).

Filipe Nyusi realçou que o Governo completa três anos de um total de cinco no próximo mês, pelo que “o tempo para cumprir as promessas começa a escassear”.

Aos governantes empossados, pediu que afinem as prioridades para cumprir o plano quinquenal do executivo.

O chefe de Estado referiu que os recursos do país “são escassos”, pelo que pediu ainda “soluções criativas” aos membros do Governo para encontrarem recursos adicionais.

A cada qual, Nyusi dirigiu ainda uma parte do discurso.

A José Pacheco sublinhou que “neste ciclo governativo” é preciso apostar na “diplomacia económica” para atrair investimento estrangeiro e o novo detentor da pasta dos Negócios Estrangeiros disse aos jornalistas que pretende dar resposta ao desafio, abrangendo o setor privado.

Sobre a exploração de recursos naturais, tais como o carvão ou gás natural, o chefe de Estado apelou a uma reflexão para que beneficiem em primeiro lugar a população do país.

Max Tonela reiterou que “qualquer compromisso [no setor] será firmado somente quando satisfeitos requisitos que beneficiem todos os moçambicanos”.

José Pacheco e Max Tonela já estavam no Governo, na Agricultura e no ministério da Indústria e Comércio, respetivamente, mas Higino Marrule, empossado como ministro da Agricultura, é uma cara nova no elenco.

Já antes como especialista na área tinha dado contributos para a definição de planos governamentais, recordou Nyusi, que hoje lhe pediu para concretizar o desafio de transformar a agricultura familiar – principal atividade dos moçambicanos – num setor virado para o negócio.

“Sempre me pautei por falar sobre isso”, respondeu Higino Marrule, em declarações aos jornalistas, assumindo a missão de realizar uma “transformação agrária” em Moçambique.

Das quatro áreas em que houve remodelações, fica por nomear o ministro da Indústria e Comércio.

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