Além de Rui Rio, apresenta o plano o presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, que é também o porta-voz social-democrata para a área das finanças públicas.
A prioridade do PSD para recuperar a economia na sequência da crise causada pela pandemia de covid-19 será a criação de incentivos fiscais para a captação de investimento estrangeiro e a capitalização de empresas, e não a redução de impostos que propôs no seu programa eleitoral, de acordo com o semanário Expresso.
Durante o pico da pandemia, o PSD foi apresentando algumas medidas que classificou como de emergência, como o pagamento das dívidas do Estado a fornecedores (que rondariam os 4 a 5 mil milhões de euros) ou o alargamento das linhas de crédito às empresas, que inicialmente eram apenas de 3 mil milhões de euros.
Em maio, os sociais-democratas propuseram um instrumento de mil milhões de euros para capitalizar empresas com dificuldades financeiras ou em risco de falência e a criação de um regime jurídico especial para que pequenas e médias empresas pudessem vender os seus créditos fiscais com “desconto”, recebendo no imediato uma injeção de liquidez.
Na semana passada, o PSD apresentou 26 propostas para a área social, entre as quais o prolongamento do 'lay-off' simplificado até ao final do ano e um subsídio de caráter eventual para as famílias fazerem face a despesas essenciais.
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