O líder social-democrata falava à margem da visita ao aterro de Sobrado, em Valongo, cuja gestão da empresa Recivalongo naquele equipamento é apontada como "crime ambiental" pela população e pela Câmara Municipal.
Afirmando não ter conhecimento especial do acordo com a TAP a não ser pela comunicação social, definiu, em dois pontos, o que considera essencial para que o apoio reclamado ao Governo como resposta à situação de emergência decorrente da paralisação da atividade determinada pelo combate à covid-19.
"Não vale a pena meter um euro na TAP se não houver um plano de negócios consistente para o futuro, senão significa que estamos a meter dinheiro agora e daqui por um ano estão a pedir mais e a TAP continua a ser um sorvedouro de dinheiros públicos brutal, como tem sido ao longo dos anos, antes da privatização, quando era totalmente pública, e agora que é a aquela coisa intermédia, metade pública e metade privada", começou por dizer Rui Rio.
E prosseguiu: "em segundo lugar, se é o Estado português que mete lá dinheiro obviamente que é o Estado português que tem de assumir a responsabilidade pela gestão da empresa".
Lembrando serem "os contribuintes portugueses, que estão lá a meter dos seus impostos quase mil milhões de euros para serem os privados a gerir como entendem, sem qualquer serviço público", Rui Rio insistiu que só dessa forma pode haver apoio.
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