A cidade portuária de Mariupol, junto ao mar de Azov, é um dos principais objetivos russos para conseguir o controlo total da região do Donbass e formar um corredor terrestre no leste do país a partir da península da Crimeia, anexada em 2014.
O porta-voz ucraniano, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), deu ainda conta que os combates nas ruas de Mariupol prosseguem, dando como exemplo confrontos na zona da siderurgia de Illich, perto do porto.
Motuzyank contradiz, assim, a versão da Federação Russa de que a siderurgia já estaria sob controlo total dos russos.
A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, que já matou quase 2.000 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu enviando armas à Ucrânia e reforçando as sanções económicas e políticas a Moscovo.
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