Vai receber ou entregar uma encomenda? Saiba como fazê-lo em segurança. Estas são algumas recomendações da DGS para os serviços de entregas ao domicílio, que continuam a ser recomendados e devem ser privilegiados, para que se possam evitar as deslocações a superfícies comerciais.

Receber entregas no domicílio

  • O cliente deve evitar pagar com moedas ou notas, dando preferência ao pagamento eletrónico e sem contacto direto;
  • Se apenas tiver dinheiro, deve tentar ter a quantia certa e desinfetar as mãos antes e depois de tocar no mesmo;
  • Depois de receber a encomenda, o cliente deve retirar de imediato a embalagem exterior (saco ou caixa, por exemplo), evitando que contacte com outras superfícies da casa, e colocá-la no lixo;
  • O cliente deve higienizar as mãos com água e sabão ou com uma solução à base de álcool.

Os cuidados do estafeta

  • O estafeta deve cumprir as medidas de distanciamento, higiene pessoal e ambiental e assegurar a limpeza e descontaminação dos equipamentos usados no transporte (como mochilas térmicas);
  • Deve ainda limpar as superfícies de contacto frequente (volante e chaves, por exemplo), pelo menos entre encomendas;
  • Deve utilizar máscara e não deve apresentar-se ao serviço se apresentar sintomas sugestivos de covid-19;
  • Na entrega, o estafeta tem que lavar ou desinfetar as mãos após o pagamento e descontaminar o terminal de pagamento automático sempre que for utilizado (com toalhitas desinfetantes);
  • É necessário manter a distância recomendada de dois metros entre si e o cliente;
  • Quando recolhe o produto no posto, o estafeta deve ter os mesmo cuidados, nomeadamente garantir o distanciamento e lavar as mãos antes de tocar na encomenda.

Novo coronavírus SARS-CoV-2

A Covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A maioria das pessoas infetadas apresentam sintomas de infeção respiratória aguda ligeiros a moderados, sendo eles febre (com temperaturas superiores a 37,5ºC), tosse e dificuldade respiratória (falta de ar).

Em casos mais graves pode causar pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte. Contudo, a maioria dos casos recupera sem sequelas. A doença pode durar até cinco semanas.

Considera-se atualmente uma pessoa curada quando apresentar dois testes diagnósticos consecutivos negativos. Os testes são realizados com intervalos de 2 a 4 dias, até haver resultados negativos. A duração depende de cada doente, do seu sistema imunitário e de haver ou não doenças crónicas associadas, que alteram o nível de risco.

A covid-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos contaminados.

Quando tossimos ou espirramos libertamos gotículas pelo nariz ou boca que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo. Estas gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.

Estima-se que o período de incubação da doença (tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas) seja entre 2 e 14 dias. A transmissão por pessoas assintomáticas (sem sintomas) ainda está a ser investigada.

Vários laboratórios no mundo procuram atualmente uma vacina ou tratamento para a covid-19, sendo que atualmente o tratamento para a infeção é dirigido aos sinais e sintomas que os doentes apresentam.

Onde posso consultar informação oficial?

A DGS criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.

Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas em Portugal - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral da Saúde.