“Logo que esteja a nova administração formada, ela será tornada pública. Eu não tenho por hábito designar administrações futuras quando as administrações presentes estão em funções”, disse aos jornalistas Augusto Santos Silva, a propósito da sucessão de Miguel Frasquilho na Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP Portugal Global).

“As administrações em funções, pelo menos enquanto eu sou a tutela, estão em plenitude de funções, com todos os meios e responsabilidades, enquanto estão em funções”, disse.

A AICEP, recordou, é uma entidade empresarial e, como tal, os seus mandatos reportam-se a anos civis”.

Mas, acrescentou: “Todos nós sabemos que são reportados a anos económicos, a administração fecha as contas do ano e depois sai e é isso que vai acontecer na AICEP”.

Miguel Frasquilho anunciou em novembro a sua decisão de “realizar apenas um mandato” como presidente da AICEP, que o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou respeitar.

“O ministro dos Negócios Estrangeiros respeita essa decisão e deseja, na ocasião em que ela é conhecida, agradecer publicamente ao doutor Miguel Frasquilho a dedicação e competência com que desempenhou a sua função”, afirmou, então, o ministério que tutela a agência.

O presidente da AICEP recordou que foi nomeado pelo anterior primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mas afastou qualquer relação entre a saída da liderança da agência e a mudança de Governo.

O ministro falava aos jornalistas à margem do I Encontro de Investidores da Diáspora, que decorre hoje e sábado em Sintra.