No início deste mês havia 109 casos de sarampo confirmados e durante mais de duas semanas não houve novos registos.
Atualmente são 111 os casos confirmados, sendo que as duas últimas situações se referem a doentes que iniciaram sintomas em março e que já estão curados.
Aliás, todos os 111 casos deste surto de sarampo, que começou em fevereiro, estão dados como curados, de acordo com o boletim da DGS datado de segunda-feira, dia 7 de maio.
Segundo a DGS, há ainda 24 casos em investigação e, durante o surto, foram analisados 292 casos que se revelaram negativos.
Do total de casos confirmados, apenas um foi em crianças e a maioria (quase 80%) afetou profissionais de saúde e sobretudo com ligação ao hospital de Santo António, no Porto.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
A Direção-Geral da Saúde recomenda aos portugueses que verifiquem o seu boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário e para ligaram para 808 24 24 24 se estiveram em contacto com um caso suspeito de sarampo e se tiver dúvidas.
Segundo a DGS, em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
A vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos.
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