De acordo com a informação, existiam, até às 19 horas de quarta-feira, sete pessoas com a doença, sendo que, ao longo do surto, foram confirmados 97 casos, a maioria com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto.
A DGS adianta ainda que estão internados dois doentes, clinicamente estáveis, e que há 20 casos em investigação.
Na quarta-feira de manhã, o balanço da DGS apontava para 90 casos confirmados de sarampo relativo ao atual surto.
“Está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos”, explica a entidade, acrescentando estar a acompanhar, em conjunto com a rede de autoridades de saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e profissionais de saúde, a evolução da situação de acordo com o previsto no Plano de Contingência.
Segundo a DGS, o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Este organismo do Ministério da Saúde indica que “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.
A DGS recomenda que cada pessoa verifique o boletim de vacinas e, se necessário, que se vacine e aos seus dependentes. Além disso, avisa que quem esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas, pode ligar para o SNS 24 (808242424) e que se se tiver sintomas de sarampo se deve evitar contacto com outras pessoas.
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