“Não há alterações ao que tem sido o financiamento. Os modelos que estão em vigor continuam. O contrato da Lusa foi prolongado por mais um ano. Na RTP começámos a revisão do contrato de concessão e deste ponto de vista ainda estamos a trabalhar com a situação como ela está e vamos estudar precisamente o que vamos fazer para a melhorar”, disse o governante.
Nuno Artur Silva falava aos jornalistas à margem de uma conferencia organizada pelo Sindicato dos Jornalistas sobre o financiamento dos media que decorre hoje e terça-feira em Cascais.
“Não há novidades, cheguei há um mês”, sublinhou o secretário de Estado.
Durante a sua intervenção, Nuno Artur Silva salientou que a criação da secretaria de Estado com responsabilidade pela Comunicação Social integrada na área governativa Cultura não é “uma mera arrumação de circunstância”, como também não é na mesma pasta que juntam o cinema e o audiovisual, acreditando que, no presente e como “um sinal” para o futuro, estas áreas se complementam e que uma perspetiva de interligação tem vantagens acrescidas.
Esta secretaria de Estado, continuou, é uma afirmação política de sinal “distintivo” deste Governo, de que “valoriza os media, todos os media livres independentes e democráticos e entre eles todos os serviços públicos e o papel central da RTP e da agência Lusa como elementos fundamentais para a cultura sim, mas sobretudo como elementos estruturantes da democracia”.
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