Para justificar a passagem por Lisboa do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, durante uma viagem onde também visita Marrocos e o Reino Unido, o Departamento de Estado invocou, entre outros motivos, o facto de “os laços entre os dois países se estar a estreitar”, nomeadamente com uma maior procura de Portugal por parte dos cidadãos dos EUA.

“Portugal é um parceiro estratégico e os Estados Unidos valorizam a aliança transatlântica com Portugal”, disse um oficial do Departamento de Estado, referindo que os norte-americanos “viajam para Portugal, para turismo e educação, em números cada vez mais significativos”.

O SEF confirmou à Lusa que a entrada de cidadãos dos EUA em Portugal tem aumentado de forma continuada e significativa durante a última década.

O número de entradas de norte-americanos em Portugal quase que aumentou 10 vezes numa década, passando de 78.781 pessoas, em 2009, para 627.429 só nos primeiros 10 meses deste ano, segundo dados fornecidos pelo SEF á agência Lusa.

O aumento relativamente a 2018 também é significativo, já que nesse ano chegaram a Portugal 522.975 norte-americanos, o que revela que, até novembro deste ano, já deram entrada nas fronteiras portuguesas mais 104.454 cidadãos do que no ano anterior.

O Departamento de Estado norte-americano atribui esta tendência ao aumento de negócios entre empresas dos dois países, mas menciona sobretudo o incremento de procura no turismo e na educação, com mais jovens dos EUA a frequentarem cursos superiores em Portugal, nomeadamente ao abrigo de programas de intercâmbio estudantil.

O aumento de chegadas às fronteiras portuguesas de norte-americanos enquadra-se num cenário de aumento global de entradas: em 2018 foram controladas 18.799.521 pessoas, mais 4,3% do que em 2017, segundo o SEF.

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