Escreve a Reuters esta quarta-feira, 5 de abril, que seis pessoas foram detidas por suspeitas de envolvimento em atividades terroristas. As detenções acontecem dois dias após a explosão no metro de São Petersburgo. No entanto, segundo as autoridades, não há provas que liguem estas pessoas ao ataque.

Os detidos são cidadãos de Estados da Ásia Central e suspeita-se que recrutassem pessoas desta região para o autoproclamado Estado Islâmico e para o movimento extremista Frente Al-Nusra desde novembro de 2015.

Adianta ainda a Reuters, citando o comité de investigação russo, que durante as buscas às habitações dos detidos foi encontrada literatura islâmica extremista.

No dia 3 de abril um engenho explosivo foi detonado dentro do metro durante a ligação de Sennaya Ploschad ao Instituto Tecnológico, fazendo 14 vítimas mortais e cerca de 50 feridos. Outra bomba artesanal foi desativada pelas equipas de minas e armadilhas na estação de metro "Ploschad Vosstania", junto à principal estação de comboios da cidade.

O ataque ocorreu pouco antes das 15:00 (13:00 em Lisboa), num dia de regresso à escola após as férias de primavera na Rússia. Este ainda não foi reivindicado. No entanto, o grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico apelou a ataques à Rússia em resposta à sua intervenção militar na Síria.

O presumível autor do ataque no metro de São Petersburgo será um cidadão de nacionalidade russa nascido no Quirguistão, segundo informações divulgadas pelos serviços de informação desse mesmo país avançadas pela agência Reuters.

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