Em causa está a “alteração” da sinalética à entrada de uma sala com fotografias de caráter mais explícito ou gráfico, que alertava para esse conteúdo, para uma de total interdição a menores de 18 anos, mesmo que acompanhados pelos pais.
“A exigência de incluir a referência aos 18 anos para tornar a sala interdita, parece-me inaceitável. Temos 20 anos de prática, em que houve outros conteúdos gráficos e explícitos com esta sinalética, usada em outras partes do mundo”, afirmou.
Esta sinalética referida pelo responsável, que deveria ser colocada à entrada da sala ou na zona de transição entre os espaços, avisava para a existência de conteúdos explícitos.
João Ribas acrescentou ainda que também estava previsto a existência de um assistente de sala, além da sinalética que alertava para os pais ou adultos que acompanhavam os menores.
“O que acontece sempre é um aviso sensato na entrada ou na transição entre os espaços desses conteúdos que alertam e permitem ao público escolher, com um aviso e assistente de sala. A sinalética não limitava a faixa etária, alertava para conteúdos”, frisou.
“Não entendi e achei de mau gosto interditar”, o que significava que nem acompanhado de um adulto os menores de 18 anos poderiam entrar na sala”.
João Ribas lembrou que inclusivamente já houve sexo explícito em exposições e não houve esta proibição.
O responsável afirmou ainda que pensa numa “exposição aberta a todos e questiona: “Um jovem de 15 anos que tem acesso a tudo na internet não pode ir assistir a uma exposição de Mapplethorpe acompanhado do seu pai?”.
João Ribas salientou ainda aos deputados que é “demissionário num quadro de resistência a um cenário” que considera “intolerável”.
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