De acordo com as informações hoje avançadas pelo presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro, “o erro mais frequente” registado pelo sistema está relacionado com as pessoas que não têm o cartão de cidadão e possuem apenas o bilhete de identidade, estando essa circunstância associada a problemas de comunicação entre os sistemas de informação.

“Quando as pessoas não têm cartão de cidadão - e sabemos que isso acontece muito neste universo que estamos aqui a tratar, que são as pessoas de mais idade e com bilhete de identidade vitalício -, houve um momento na sua vida em que se inscreveram no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em que alguém apontou em papel o nome dessa pessoa antes de haver sistemas de informação ou introduziu num sistema de informação a identificação da mesma. E é frequente quando há esta intervenção humana que se cometam lapsos”, admitiu.

Perante a ausência de uma “identificação absoluta” na comunicação das informações, Luís Goes Pinheiro sublinhou que a solução que já está a ser adotada dispensa a validação de todos os elementos do nome completo, um dos requisitos para a consulta ‘online’ no site covid19.min-saude.pt das listas da primeira fase de vacinação, além do número de utente do SNS e da data de nascimento.

“Caso não constem, surgiram uma série de recomendações sobre os comportamentos que devem adotar se considerarem que reúnem condições para constar desta lista”, acrescentou o líder dos SPMS, assegurando que “as pessoas com mais de 80 anos e inscritas no SNS podem estar tranquilas, porque fazem garantidamente parte das listas” e aconselhando nova consulta no final da semana, quando as “dificuldades seguramente já estarão ultrapassadas”.

Em termos estatísticos, Luís Goes Pinheiro adiantou também que até à conferência de imprensa desta tarde, “23.162 utilizadores tinham utilizado este portal, 2.347 utilizadores aproveitaram para atualizar os seus dados e apenas 39 utilizadores sinalizaram que não tinham número do SNS e deixaram os seus dados para poderem ser trabalhados posteriormente”.

Em Portugal, morreram 15.411 pessoas dos 787.059 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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