“Não está nas mãos do SITAVA evitar que as greves se realizem. Esse ónus está no lado das multinacionais (Vinci, Prosegur e Securitas) no caso dos APA [Assistentes de Portos e Aeroportos], está nas mãos do sr. Humberto Pedrosa (no caso da SPdH/Groundforce) e nas mãos da Vinci (no caso da Portway). E está nas mãos do Governo, que pode fazer bem mais do que promover reuniões e espalhar promessas”, disse o sindicato num comunicado.

Os trabalhadores da Groundforce e da Portway, que asseguram a assistência de pessoas e bagagem nos aeroportos nacionais, marcaram greve de 28 a 30 de dezembro, e os trabalhadores da Prosegur e Securitas, que asseguram o raio-x da bagagem de mão e o controlo de passageiros, vão estar em greve entre 27 e 29, o que poderá causar perturbações nos aeroportos no final do ano.

O SITAVA lembrou que os conflitos têm a ver com a falta de condições de trabalho, baixos salários, situações de precariedade e o risco de perda de postos de trabalho.