A decisão foi anunciada à agência Lusa no final de uma reunião do Fórum Médico pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
A FNAM tinha inicialmente previstos três dias de greve para abril, mas, segundo o dirigente João Proença, os dois sindicatos decidiram convergir e agendar uma paralisação conjunta de três dias para maio.
Entre as reivindicações dos sindicatos tem estado a redução da lista de utentes por médico de família e a diminuição de 18 para 12 horas semanais de serviço de urgência obrigatório.
A FNAM tem prevista uma manifestação para o primeiro dia de greve, 08 de maio, em Lisboa, uma ação de protesto à qual o SIM não se associa para já.
Segundo o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, este sindicato vai “concentrar-se em primeiro lugar nas negociações” com o Governo.
Roque da Cunha enalteceu, contudo, a “convergência na ação” das duas estruturas sindicais relativamente aos dias de greve.
O dirigente da FNAM, João Proença, diz que a paralisação serve para tentar travar a atual política do Ministério da Saúde e para que seja alcançada “a dignidade dos médicos”.
[Notícia atualizada às 18:50]
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